aos dezoito que fizeram a travessia
Esta que arrasta
seus dias pelo deserto
Sabe o quão
doce se morre no mar
E nessas
águas, filhas de outras águas
Onde Caronte
nunca pôde cruzar.
Desde a
Baía de Todos os prantos
Onde os
sonhos vivem a naufragar
As ondas
verdes que são dela o manto
Acalantam os
filhos no seio de Iemanjá.
Ivana, 24
de agosto de 2017.
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