o tempo não apaga rasuras;
abre fendas.
o tempo não desmancha amores;
eterniza-os nas paredes da memória.
o tempo não destrói caminhos;
constrói desvios na imensidão.
o tempo, o tempo...
um deus, um demônio,
uma cicatriz aberta
sobre a pele do crepúsculo
das horas.
o tempo, o tempo...
uma marca, um sinal,
um vórtice, um vértice
dispostos sobre a tessitura ventanosa
da vida.
(Angelo Riccell Piovischini)
Novo Horizonte, FSA – BA, 05 de março de 2011 – 09:30 am
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