12 de diciembre de 2012

Um incerto poema a um certo poeta

A pedido teu, poeta, parti o teu verso
E ao parti-lo apreciei a mais bela pepita
Reluzindo em meu olhar
Parti outro verso e nele habitava uma esmeralda
Lapidada com muito esmero
E outro se partiu em minhas mãos sem que eu
Esforços fizesse
Encontrei nesse terceiro um  rubi
Que me enrubesceu a face
Mas se tu, poeta, voltas ao meu poema a tua face
E partes, por tua vez, o meu verso
Parte-o de mansinho, faze-o sem pressa
Porque a matéria da minha poesia, oh, poeta...
É tudo o que pulsa na minha artéria...

 Ivana, 12/12/12

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