(A Ivana Oliveira)
brincar nos terreiros das palavras
e fazer-se em suas 'cacundas' exclamações pueris
velejar em barcos de papel num mar-céu. repalavra. deslíngua
desencontro de linearidades, setas, caminhos perdidos.
face outra no outro que outorga e disfarça.
palavra! nome-terra, terra-anômala. bela. inculta. retroversa.
de tuas possibilidades quem dirá o teu erro
se pelo avesso nos traduz a alma e a língua?
palavra. deusa nua sentada sobre uma pedra
palavra. deusa mítica e linda.
(Angelo Riccell Piovischini)
brincar nos terreiros das palavras
e fazer-se em suas 'cacundas' exclamações pueris
velejar em barcos de papel num mar-céu. repalavra. deslíngua
desencontro de linearidades, setas, caminhos perdidos.
face outra no outro que outorga e disfarça.
palavra! nome-terra, terra-anômala. bela. inculta. retroversa.
de tuas possibilidades quem dirá o teu erro
se pelo avesso nos traduz a alma e a língua?
palavra. deusa nua sentada sobre uma pedra
palavra. deusa mítica e linda.
(Angelo Riccell Piovischini)
Riccell, me pone contenta que hayas dedicado ese poema a mí. Es un lindo poema metalinguístico, rico en juego de palabras donde el poeta confiesa su experiencia creadora. La palabra como juego de niños o como una Diosa... Interesante también cuando comentás "el error", si lo hay... como dices "nos traduce el alma y la lengua". Mis aplausos, amigo!!!
ResponderBorrarIvana, es que me encanta como ves la poesia y sus posibilidades y más aún, es que em encantas la poesia. Te dediqué ese poema puesto que tú me hás regalado la oportunidad sensilla y simple de un comento que me inspira crear. Gracias por confiar en mi escritos... la poesia nace de la volutad sinuosa de existir... existir sin un antes o después... la poesia es simplemente... por está allí después que la parimos engendrada del mundo entero. Admiro tu poesia también porque se muestra una poesia madura y sulcada de sentidos maravillosos. Un beso, querida amiga.
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