4 de mayo de 2009

Outro mar

Um vento assobia incerto
rompendo o silêncio no cais
onde a praia não verá regresso
e os sonhos não se cumprem jamais

Despede-se a tarde

e a noite avança
em meio a tua agonia
turbulentas ondas dançam

A vela se rompe

e só assim se sabe:
não é doce morrer nesse mar!


Ivana Oliveira, 14/02/2009